declamado: (Vocês tão vendo uma paineira descorada Na beira daquela estrada que vai embora pro sertão Juntinho dela existia uma casinha Antes de morrê Rosinha dona do meu coração) Rosinha era de olhar meigo e faceiro Foi o meu amor primeiro que eu jamais esquecerei Estou contando nesta minha triste história Pois não me sai da memória aquela que eu tanto amei Felicidade já gozei em minha vida Quando a paineira florida com Rosinha eu contemplava E existia em seus galhos muitos ninhos Dos mais lindos passarinhos que Rosinha admirava Mas o destino muito cruel e ingrato Pois aconteceu um fato muito triste, e vou contar Um certo dia precisei ir na cidade Eu voltei com a tempestade, dava medo inté de oiá Aproximando avistei logo a paineira Me deu uma tremedeira, veja só o que aconteceu Caiu um raio, certo foi por Deus mandado Não me sinto conformado porque Rosinha morreu