Ô ô ôooooo ôooo...!! Tomara que me livrem de onde não quero ir Sou mensageiro a vinte de país a país Muita estrada noturna, muito sol no deserto Tanta coisa estranha, tanta luz e tanta sombra... Ô ô ôooooo ôooo...!! Uma muralha erguida. vejo qual é a cidade Uma torre no alto. sei qual é a capital Onde tem grades de ferro – mostra o que pensa o povo E a parede rendida mostra o pavor e a inclinação Ô ô ôooooo ôooo...!! Não me obrigue a fazer o que não quero Pois quem tem rebelde, é choro na pedra de sangue Da última aposta no cassino foi tudo ou nada E a ferrugem da moeda no bolso me lembra de querer voltar Em uma ruina o desejo é de arruinar Em um desfiladeiro o desejo é de dar passos no ar Chega para que a fúria não corra em minhas veias Não explique o que pode acontecer se eu não estiver lá Estou decidido eu vou mais não sei se volto Então eu vou ooooooo! eu vou ooooooo!