Me pergunto aonde, a dualidade vai nos levar, nos levará O assombro é a primeira impressão ao se desnudar, enganosas imagens Capaz, miragens Indefesas, são frágeis as certezas, o que é dócil, muitas vezes surpreende Por tamanha maestria, abandono à covardia O escuro esconde a chave do se libertar, o desafio é prosseguir Entre slogans e néons o efêmero sempre íludi É preciso se desapegar, no centro o silêncio e a paz Um prêmio para quem sem hesitar mergulhar mergulhar