Da savana brasileira Cabra doido, sol que racha Cacunda envergada De sola em tudo e não me diz nada Seguindo meu caminho Calejado até o avesso Procurando paz, como agulha no palheiro Trapaça, ameaça, desprezo, matança Em frente vou com perseverança Sua ajuda suja estou a recusar Sua ajuda suja Algo sujo vai querer em troca Pilares da grande falsa moral Resmungam que disperço o bem social É tapa na cara cuspe, borrachada Não abaixo a cabeça, vou na minha toada Uma cirrose de mentiras perpetuadas Por aquela velha tela que brilha