Olhou o mar, A imensidão, Mas não desanimou Deixou o cais Na embarcação Remou, remou, remou Depois cansou Mas ao tomar A brisa em alto mar Sentiu prazer e não voltou, jamais. O humor do mar Vigor do sal O entra e sai Do anzol Água Que deságua em água Água Tudo igual E um barquinho pontual Fez seu lar Seu ninho lá Sozinho ao léu No chão do céu Sol a sol E a lua Toda noite Toda sua Deu ao mar O que é do mar O dom de errar O deus dará Pau a pau Pra quê lutar? Seu lugar é o vão do bote O mar não pode ali entrar