Pouco importa se esse teu carro é importado Roupa só de marca só te marca como gado Nunca dividiu e agora está endividado Mora lá mas nunca deu moral para ninguém Tantos bens mas acho que ninguém mais te quer bem Pode até um tempo então matar, mas a felicidade você não mantém Num carro do ano, sem rumo, sem planos e os danos são tantos Na vida esquecida, estraga, invalidam-se os anos Não é na barriga, é na alma que tu passa fome E o consumismo te consome Banco te ajudar é melhor esperar sentado Juro que te dobra que te faz pagar dobrado Alegria à vista e o sofrimento parcelado Sem objetivos se cercando de objetos Amarga tua língua, mingua a falta de afeto Percebeu que se lançou no ar e que nada é concreto Pra findar a dor sem o par, o pavor solitário O peito que sangra e a mente que espanta os fatos Não é na barriga, é na alma que tu passa fome E o consumismo te consome