Eu sou o sangue correndo nas veias do povo Se agonizo, levanto e volto de novo Embaixador do meu país, identidade Eu sou o samba, brasileiro de verdade Axé! Acendi o candeeiro Firmei ponto no terreiro Me benzi no ritual Axé! Hilária Batista de almeida Eu provei sua receita E brinquei no seu quintal Mamãe, parti pra rua, me proteja! Que pelo telefone vou dizer Cresci, ganhei o mundo, se envaideça Teu fio tá cantando pra suncê Ai, ai, ai Tô gravado para sempre, ô iáiá! E pelo rádio minha voz vai ecoar Ai, ai, ai Lá no morro sou mais eu! Riscando o chão de pé descalço, fé em Deus Desci a ladeira, levantei poeira! Calcei meu verniz, cheguei na gafieira Bem alinhado, na estica, dei o tom No improviso fiz um solo de pistom Cantei meu breque, malandreado Formei a roda, sou sincopado O povo vibra quando firmo o refrão! Na palma da mão, na palma da mão O povo vibra quando firmo o refrão! Na palma da mão, na palma da mão, na palma da mão! E lá vou eu, feliz da vida! Pelos salões e avenidas Fantasiando o povo pra brincar Quem não gostou, deixa falar! Fantasiando o povo pra brincar Quem não gostou, deixa falar