Adeus, morena, o meu coração é um passarinho solto que não se pega com a mão. Eu quero mesmo é andar pelo mato ouvindo as cantigas de rádio, beijar teu retrato e voltar pra casa todo fim de ano cantando um bolero de Waldick Soriano. Saudade um dia sei que vou sentir, sem o coração no peito não posso ficar aqui, porque a polícia se espalhou no mundo inteiro e até hoje vive atrás de cangaceiro. Ai, morena, corre, vai buscar a minha metralhadora, que eu vou ter de usar! Ai, morena, adeus, vou voltar, a música que eu mesmo toco eu tenho que dançar!