Eu colho aquilo que planto Cuidando do campo, mateando pelo galpão E levo a vida de arrasto Tocando pro gasto, proseando com a criação Eu baldo as vistas lá fora Botando pra fora as mágoas sem serventia E ainda junto nos bastos Os mesmos cavalos que encontro pelas porfias Com as rodilhas abertas A armada do laço cai sobre a anca E a alma enche a gambeta Com todas as letras, campeando por conta Amada, o tempo é feio e anda de rengueá cusco Cortando pelo meio um coração gaúcho E a gaita, xirú véio, num vale-quatro amigo Anda de peito inflado amadrinhando o ouvido