Tom: C Am De madrugada alço a perna num tição Am G F E7 Mirando o fogo ao despacito mateio E o vento norte reponta o romper da aurora Am Arrasto espora e dou de mão nos meu arreios Garrão de potro bem sovado ao meio-pé Gm A7 Dm Chapéu tapeado ao estilo da fronteira Am Saio a passito de bombacha arremangada F7 E7 Am E a bagualada trago a grito pra mangueira 2x estrof G C Tem um "lobuno" que por pouco se boleia G C E um "malacara" veiaco e manoteador Am Dm Am Perdi a conta de quantas "vez" um "tobiano" B7 E7 F#m G#m Por aragano me coiceou no tirador int: Am Com três galopes tenho um "baio pescoceiro" Am G F E7 E um "gateado" das quatro patas brazina Mais um "picaço" que se amansa pouco a pouco Am E um "zaino" louco que eu redomoniei pra china Faz muito tempo que eu arrodeio tronqueiras A7 Dm Sou índio xucro, domo potro e gineteio Am Quando piazito embuçalei meu destino F7 E7 Am Por ser teatino me agrada o choro do arreio 2 x estrof G C Pois quem já nasce com a alma presa na espora G C E o coração batendo igual a um rebenque Am Dm Am Nasci sabendo que a vida é mais aragana B7 E7 F#m G#m Do que um "ventena" que senta e abraça o palanque ( Am E7 Am E7 Am ) Tem cravado em frente ao rancho Um palanque "macharrão" Que enraizado no chão Escora qualquer sentador Sou taura! Sou domador! Também nasci caborteiro Eu tenho um cusco de parceiro E o sol de amadrinhador G C Quando a tardinha chega ao tranco escramuçando G C No oitão do rancho pra "golpiá" o mate me sento Dm Am Junto da china, amor xucro e candongueiro F7 (E7) E7(Am) E o sol matreiro se rebolca terra adentro.