A chuva calma acolhera uma semana inté a charqueada ainda falta um eito de chão Sinto saudade dos carinhos da paysana china adorada pra quem dei meu coração O gado arisco marcha firme ao despacito maneco rosa abre o peito e chama a tropa Negro buenacho conhece as manhas de um grito que sarandeia quando a goela se alvorota Negro buenacho conhece as manhas de um grito que sarandeia quando a goela se alvorota E o meu gateado mui delgado pede boca e o meu sombreiro sobre o poncho se faz quincha Quando a garoa que era mansa fica louca e a cavalhada ponteando a tropa relincha Tem um parceiro que não sai do meu costado e quando atiço vai na ponta e vem de volta Um cusco baio por amigo batizado um companheiro que do estribo não se solta Dom amarante entonado sobre as garras desdobra o mundo nesse machaço confronto Escora o tombo das mágoas campeando farras e um cinco salsos leva o resto nos encontros Tropeando anseios se templo friente al destino pois é por quebra que um fronteiro se retrata Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado pechando boi na culatra Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado pechando boi na culatra E eu por taura tenho inté a alma estropiada mas não há nada que faça eu trocar de rumo A mala suerte me castigou nas volteadas mas algum dia deus me ajuda e eu me aprumo Levanto a china na anca do meu gateado de pau-a-pique e santa fé ergo um ranchinho Largo meu pingo lá pro fundão do banhado e passo o resto da vida a tropear carinhos