Anda muito "maturrango" Pisando em terreno alheio, Metendo mal o cavalo, Esparramando o rodeio, Tenteando na volta errada Cheio de estilo e floreio Mas quando a pampa precisa Falta comando no arreio. A mentira não resiste Por muito tempo parceiro Que a verdade pede cancha Quando se apaga o candeeiro, O "maula" arrepia o pelo Na fumaça do entrevero Não é por nada que o campo, Precisa é de homem campeiro. Rio Grande das Invernadas! Pátria forjada no braço Querência dos campos "buenos" Onde eu assino o que faço Sustento as coisas que digo Bem na presilha do laço. No destino das estradas Impera o jogo da sorte Interesses mal contados Perdidos do próprio norte... Enquanto nas sesmarias Rodeios de cria e corte Fazem com que esta campanha Cada vez fique mais forte. Paro meu pingo de frente Nada me cruza a cancela Fico bombeando,sereno! Pra ver se o touro atropela Quem tem amor pela terra Morre "peleando" por ela Pois quando falta forquilha É que enferruja a barbela.