Lá donde o campo enfrena o dia, abrindo o peito Num velho jeito de tirar zebu da grota Se ata espora pra um torão de fundamento Passando o tento, embaixo do taco da bota Lá donde o touro mais veiaco tem costeio E um par de arreio é ferramenta de valor A vaca xucra esconde a cria na macega E cavalhada não nega, que por lá hay domador A vaca xucra esconde a cria na macega E cavalhada não nega, que por lá hay domador Lá donde as penas se transformam em melodias Na campeira sinfonia de coscorra e nazarenas Almas antigas rondam galpões nas estâncias Pois são grandes as distâncias e as saudades tão pequenas Lá donde ainda ecoa forte um venha, venha Chamando a tropa, no reponte das auroras A bagualada segue atrás da égua madrinha Na velha estrada da linha, serpenteando tempo afora A bagualada segue atrás da égua madrinha Na velha estrada da linha, serpenteando tempo afora Lá na fronteira, os tajãs por contingência Contrabandeiam querência, hora pra um lado hora pra outro Se ganha a vida a casco e braço nos varzedos Se aprende cedo a ensiná a lida pra um potro Lá na fronteira, na amplidão das invernadas Se termina a campereada, quando o sol apaga as brasas Então se volta, a trotezito, assoviando Pra matear junto da china num jardim defronte as casa Então se volta, a trotezito, assoviando Pra matear junto da china num jardim defronte as casa