O sol que mal tinha clareado Naquela manhã traiçoeira Se escondeu na polvadeira De um corcovo debochado Que encordoava cadenciado No embalo de cada berro Toureando a força dos ferro De quem vinha enforquilhado Já da sala pra cozinha Vinha igual mala de loco Se defendendo no soco Daquela maula mesquinha Que se mostrava daninha E muito mais revoltosa, Pra o irmão do Antônio Rosa E cria da Velha Dadinha. Era bem \"veiaca\" a tostada Que corcoveou com o João Pedro Segunda-feita bem cedo No alvoroço da pegada Me alembro que a cachorrada Faz um costado pra o negro Que já vinha sem sossego Forcejando tipo bicho Quase igual a um carrapicho Agarrado nos pelegos Tivesse montado mal Nem cruzava da porteira Onde a tostada grongueira Se guasquedou e tirou o buçal Arrenegada do Bocal Trazia o Negro garreado Num vai e vem chamarreado Que assusta inté o mais bagual Nunca vi côsa mais feia Não é fácil, mas é lindo Quando o mundo vem sumindo Pra o índio que gineteia Pois se a vida corcoveia Buscando a volta mais braba Quem facilita desaba Quando o destino garreia