César Oliveira e Rogério Melo

No Estilo da Fronteira

César Oliveira e Rogério Melo


Me pediram uma milonga
Com o timbre da fronteira
Que tivesse bufo de potro
E rincho de égua caborteira
Voz de caliandra pampeana
E alma de note tangueira
Voz de caliandra pampeana
E alma de note tangueira

Cada vez que milongueio
Acendo uma luz no caminho
Quando eu abro o peito, parceiro
Se calam os passarinhos
Pois o meu canto fronteiro
Guarda quenturas de ninho
Pois o meu canto fronteiro
Guarda quenturas de ninho

Canto a mi hermano argentino
E a mi parcero uruguayo
Traigo el silvido del viento
Em mi garganta de gallo
Vivo en un rancho en la frontera
Haciendo patria a caballo
Vivo en un rancho en la frontera
Haciendo patria a caballo
Haciendo patria a caballo
Vivo en un rancho en la frontera

Saltam xispaços da alma
Quando evoco o pai supremo
Eu nasci lá na fronteira
E esse é o jeito que nós temos
Pois Deus botou fora a forma
No dia em que nós nascemos
Pois Deus botou fora a forma
No dia em que nós nascemos

Por isso, minha milonga
Tem o timbre da fronteira
Para escutar o que eu canto
Chegam parar as cachoeiras
O sol no céu, faz continência
E tremulam três bandeiras
O sol no céu, faz continência
E tremulam três bandeiras

Canto a mi hermano argentino
E a mi parcero uruguayo
Traigo el silvido del viento
Em mi garganta de gallo
Vivo allá en la frontera
Haciendo patria a caballo
Vivo allá en la frontera
Haciendo patria a caballo
Haciendo patria a caballo
Vivo allá en la frontera