César Oliveira e Rogério Melo

Linguagem Pátria de Um Povo

César Oliveira e Rogério Melo


Tom: C

Am E7 Am E7 Am

                   Em                         Am
Parece que o firmamento se ajoelha e pede perdão
                   Em                         Am
Quando rezo esta oração, abraçado na guitarra
C                     G   C                    G
Parece que o tempo esbarra e o mundo troca de ponta
Dm                  Am  Dm                        Am
Quando meu canto reponta minhas inquietudes mais potras
              F      E7                             Am
Que se apartaram das outras sem que eu me desse de conta   Bis

                 Em                      Am
Por isso peço licença pra cantar esta milonga
                      Em                       Am
Que peito adentro ressonga quando a vigüela soluça
C                    G  C                     G
Numa pampeana escaramuça que ata um nó na garganta
Dm                 Am  Dm                    Am
Do gaúcho de alma santa já nascido com o destino
              F     E7                     Am
De trazer o chão sulino em cada verso que canta   Bis

               F     E7                           Am
(Minha cantiga é baguala porque traz xucros na estampa
              F    E7                         Am
E traduz o idioma pampa do garrão deste hemisfério
                         Dm                           G7
Meu canto é a voz do gaudério linguagem pátria de um povo
     E7           Am                 D7          G
Que sonha com um mundo novo e a ser livre se concentra
E7                  Am   E7                  Am
Neste milênio que adentra no mais machaço retovo)

Int. G7 C G7 C E7 Am E7 Am E7 Am E7 Am

                     Em                          Am
Cantando sempre me agarro ao que tenho e ao que sinto
                        Em                        Am
Não me engana o meu instinto sou teatino mal costeado
C                       G  C                   G
Pois quando é do meu agrado e uma ânsia se destaca
Dm                       Am Dm                  Am
Dou-lhe um nó de correr vaca na cola do meu tordilho
                   F   E7                         Am
E depois que me enforquilho só o santo padre me ataca  Bis
( ) Int. G7 C E7 Am