Quebro o chapéu pra poder bombear estrelas Sendo que ao vê-las me parece te enxergar Forjam teu lume cintilante estas gavionas Trazendo a tona a ilusão de um andejar Meu doradilho que carrega uma na testa Troteia inquieto pela noite enluarada Pois pressente que a estrela dos meus sonhos Se fez cadente no horizonte de outra estrada A serenata de um grilito pacholento Neste momento um assobio silente implora Largo uma copla mais antiga que a saudade No embalo doce das estrelas das esporas No infinito qual cristais brilham faceiras Chinas matreiras aporreadas pra um gaudério São tantas léguas que separam nossas vidas Talvez perdidas na penumbra dos mistérios Triste percebo que a distância mais sentida É de uma estrela que se foi não'outro domingo Então me resta o talareio das chilenas E uma pequena sobre a testa do meu pingo