-Rogério, conhece a Tita beiçuda? -Mas credo, rapaz. Te aprepara' pra o golpe, Tita véia' -Olha o grampo, mimosa Vi que a escaramuça era um bate-coxa Na indiada frouxa num tranco de vaca Entrei de espora e chapéu requintado E um mango colgado no cabo da faca Entrei de espora e chapéu requintado E um mango colgado no cabo da faca Caí na dança c'o a Tita beiçuda Índia graúda d'uns trezento' quilo' E a Doralícia, que pedia apojo Se tapou de nojo quando viu aquilo E a Doralícia, que pedia apojo Se tapou de nojo quando viu aquilo Quase me prancho na volta da sala Pisei no pala e me enredei na faixa Senti que a Tita, naquele embaraço Arrancou um pedaço do cós da bombacha Senti que a Tita, naquele embaraço Arrancou um pedaço do cós da bombacha Mas na rancheira, quando eu desembesto Eu deixo o resto que se leve à breca Naquele embalo, troquemo' de ponta E, quando me dei de conta, tava só de cueca Mas na rancheira, quando eu desembesto Eu deixo o resto que se leve à breca Naquele embalo, troquemo' de ponta E, quando me dei de conta, tava só de cueca A oito soco' gemia e roncava Se chamarreava na rancheira potra Saltava fogo e um clarão se abria Quando eu tinia uma espora na outra Saltava fogo e um clarão se abria Quando eu tinia uma espora na outra Mas, de repente tropiquei de fato Assim relato o fato assucedido' Foi sem querer, mas ninguém acredita Me firmei na Tita e rasguei-lhe o vestido Foi sem querer, mas ninguém acredita Me firmei na Tita e rasguei-lhe o vestido Num golpe seco, dei-lhe um rasgão farto Bem sobre os quarto' numa volta feia E, ali, por causa daquele acidente Já tinha gente querendo peleia E, ali, por causa daquele acidente Já tinha gente querendo peleia Mas, na rancheira, tudo se acomoda Pelado é moda e o resto é bobagem Varemo' a noite roçando as viria' E até parecia causo do Bocage Mas, na rancheira, tudo se acomoda Pelado é moda e o resto é bobagem Varemo' a noite roçando as viria' E até parecia -O que? Do Bocage