Tom: D D A7 D Parece que eu já nasci com relho e tento na mão A7 D Tirador meia-canela e espora riscando o chão A7 Já vim montado num basto, D também de chapéu tapeado A7 E me esperavam aqui no mundo D com um potro de queixo atado. (Intro) D A7 Trouxe bocal e maneia, D uns maneador e buçal A7 arreio e corda forte D que é pra lidar com os bagual A7 D espora de sete dentes pra ginetear o destino D7 G que Deus reserva pra os "home" A7 D e ver se escrevo meu nome nas paleta de um malino. (Intro) (Declamação) D A7 E quando eu sair pra o mundo, D eu não quero ser doutor A7 quero chegar numa estância D e me justá de domador A7 D onde tenha potro xucro só de raça caborteira D7 G que num coice apague o rastro A7 que saia arrancando o pasto D e toque de lado as basteiras. D A7 D Eu quero tudo veiaco, coiceiro e manoteador A7 D que tenha cosca na boca, empachado e boleador A7 que sejam tudo bocudo, D que eu canse os braços golpeando D7 G Que custe a ficar sujeito, A7 que encoste o queixo no peito, D que caia e fique roncando. (Intro) D A7 Eu só não escolho o pêlo D pois nenhum se bota fora A7 que andem só de lombo duro D se assustando das esporas A7 volto pra enfrená a potrada D quando o inverno vier chegando D7 G porque chuva não me estorva A7 e voltem na segunda sova, D tudo potro e veiaqueando. A7 D A7 D E o pau vai pegar…