Cezar e Paulinho

Jaula Do Mundo

Cezar e Paulinho


Nos altos e baixos que a vida oferece
Um sobe, outro desce e a vida se vai
Mas quando estamos numa certa altura
Alguém nos empurra, jogando pra trás

Espinhos da vida, estradas barrentas
Um mar de tormentas com seus vendavais
Se alguém está caindo em seus arredores
E coisas piores existem pra trás

Inveja e maldade se me atacaram
Porém não pensaram que o mal não se faz
Amai um aos outros, está na Escritura
Pois na sepultura nós somos iguais

Meus ombros, que foram escadas rolantes
Daqui por diante serão dois punhais
Na jaula do mundo eu sei que estou preso
Meus olhos acesos, por entre animais

O mundo é formado com desigualdade
Com honestidade, lutei pra subir
Mas quando as pedras rolaram comigo
Os falsos amigos morreram de rir

As águas barrentas já estão clareando
Meu barco voltando na mesma maré
Não importa dinheiro, porém bons amigos
Pois tenho comigo a força da fé