Ouve-se o prefixo musical É chegada a hora de ação Entra pela pista de rodeio Dá uma volta, chapéu na mão Lado a lado com os companheiros Faz a prece para o protetor E no peito vibra o coração Quando ouve a voz do locutor " Alô, alô, senhores cavaleiros Vamos começar a festa da meninada Do chapéu branco e da bota Do cano comprido, gente Um abraço de Cezar e Paulinho Do negão Zé do Prato, apaixonado E do maestro Oscar " Aí vem o aplauso do povão Tão feliz acena a mão Num gesto de educação Montado no pagão está ali Precisa ter sangue frio Pra ser ginete, ser peão No brete, prepara a montaria Pedindo ao pai do céu a proteção O grande suspense da saída Oito segundos de emoção O povão aguarda ansioso E ele pensa: Tudo depende de mim Tudo pronto, a terra vai tremer Quando ouve o locutor dizer assim " Oh, barbaridade Quem tem amor tem saudade Porteira vai abrir, capricha menino As duas esporas batidas Vai com Deus, índio velho apaixonado Segura, peão " Aí vem o aplauso do povão Tão feliz acena a mão Num gesto de educação Montado no pagão está ali Precisa ter sangue frio Pra ser ginete, ser peão Montado no pagão está ali