Deixa a cidade formosa morena Linda pequena, e volte ao sertão Beber a água da fonte que canta Que se levanta do meio do chão Se tu nasceste cabocla cheirosa Cheirando a rosa no peito da terra Volta pra vida serena da roça Daquela palhoça do alto da serra E a fonte a cantá, chuá, chuá E as água a corrê, chuê, chuê Parece que alguém Que cheio de mágoa Deixaste quem há De dizer a saudade No meio das águas rolando também E a fonte a cantá, chuá, chuá E as água a corrê, chuê, chuê Parece que alguém Que cheio de mágoa Deixaste quem há De dizer a saudade No meio das águas rolando também A lua branca, de luz prateada Faz a jornada no alto dos céus Como se fosse um sombra altaneira Das cachoeiras, fazendo escarceu Quando esta luz lá na altura distante Loira ofegante no poente a cair Dá-me essa trova que o pinho descerra Que volta pra serra, eu quero é partir E a fonte a cantá, chuá, chuá E as água a corrê, chuê, chuê Parece que alguém Que cheio de mágoa Deixaste quem há De dizer a saudade No meio das águas rolando também