A primeira passou rente Zuniu no asfalto quente E se alojou no portão E o cara feito serpente Se arrastava de frente Se misturava com chão A segunda arrancou naco Fez na perna um buraco E ouviu-se um uivo de cão E o cara feito um macaco Lançou o corpo já fraco Por sobre um caramanchão A terceira foi rajada Tirou lasca da escada Ficou chumbo em todo teto E o cara onça pintada, tentou pular pra sacada Mas caiu em campo aberto E ali virou bailarino, dançou o fim do destino Desabou com o corrimão E os homens se aproximaram E com surpresa exclamaram E erramos aí, não é ele não