Belos versos teimam em querer o papel Tinta forte esboça o desejo, passivo de erro, fatal e cruel Pedra bruta, o carvão a ser lapidado, veia poética Aparando as arestas, ciência oculta a unção no tema abordado O diamante o objetivo é a meta, o que o vidro corta A luz reflete, brilha dando trilha, caminho sem volta Segredo sem razão, as boas novas, a palavra propriamente dita Dar sentido a vida, tanto na ida quanto na vinda Testifica a volta daquele que o poema edifica, digo fica Estrada bendita, na direção certa, agora desperta, pedra preciosa Na plenitude dos tempos indica, a pedra perfeita A pedra de esquina, esperamos na ânsia sua volta