Seu olhar indiferente é um carrasco E me bate, me judia e me põe no chão Seu desprezo é um chicote que me açoita Me condena à cena escura da solidão E ferido, eu queira sentir ódio E não ser obediente a quem me causa dor Mas você tem seus direitos, é a dona Desse escravo condenado a morrer de amor Sou escravo do que sinto Sou escravo, não reclamo Minha dona não percebe Mesmo sofrendo, é ela quem amo Sou escravo do que sinto Sou escravo, não reclamo Minha dona não percebe Mesmo sofrendo, é ela quem amo Sofro tanto, mas não quero a liberdade Afinal, não viveria longe de você E duvido que essa tal felicidade Aconteça, se eu me atrevo a te esquecer Mesmo triste, eu só faço um pedido Que me ajude a entender o meu destino Eu mereço, eu sou o servo que te ama Seu amigo, seu cativo, seu menino Sou escravo do que sinto Sou escravo, não reclamo Minha dona não percebe Mesmo sofrendo, é ela quem amo Sou escravo do que sinto Sou escravo, não reclamo Minha dona não percebe Mesmo sofrendo, é ela quem amo Sou escravo do que sinto Sou escravo, não reclamo Minha dona não percebe Mesmo sofrendo, é ela quem amo Sou escravo do que sinto Sou escravo, não reclamo Minha dona não percebe