Tom: D [Intro] C G A# D D F#m Em Caminham guaranis pelas estradas A7 D Trapos de gente se arrastando a pé A7 Restos da raça dos meus sete povos D Últimas crias do sangue de Sepé D7 Em Fazem balaios de taquaras bravas A7 D Em pobres ranchos que parecem ninhos A7 Onde se abrigam aves migratórias D A mendigar alguns mil réis pelos caminhos A F#M O balaio foi taquara, a taquara foi a lança Em D O balaio foi taquara, a taquara foi a lança D7 G A D Que esteiou os sete povos quando o pago era criança G A7 D Vão os índios pela estrada como aguapé pelos rios G F#M Em D Cantam ventos tristes nos seus balaios vazios Gm F A7 D Cantam ventos tristes nos seus balaios vazios Seguem os índios o destino peregrinos dos sem terras Tropeçando nos caminhos já sem luz Afogados na fumaça do progresso Junto aos animais em debandada Das florestas virgens violentadas Pelos que vieram pelos que vieram sob o símbolo da cruz D D7 G Quem os vê na humildade dos perdidos A7 D Na senda amarga desses tempos novos A7 Não acredita que seu braço um dia D Levantou catedrais nos 7 povos D7 Em Vende balaio o índio que plantava A7 D Um novo mundo no império das missões A7 Balaios de taquara que eram lanças D Marcando a história das 7 reduções