língua esfrega sua lábia na proveta solitária no seara da boceta como quando se levanta e mata a barata que passou arrogante clarrise cheque e mate primitiva alta-tek populira minha língua alta-tek populira primitiva vai dançar vestida de picasso no carnaval em pedaços no amor desmedida minha língua vai gozar no seu babado sem calça ou camisinha sem espera de vacina que imunize o desejo do misterioso coração neste prato de comida que se dá quando se come no chicote deste touro minha língua na panela de tinta B plus, prova que escapar, fingir a língua ser linguagem ou querer ser desejo e sina verbo no presente infinito amor acaba sonâmbula na ambulância no éter heroína mar morto da esperança minha língua neste verbo vai beijar sua dureza sol no alto céu em fogo flerte-estandarte-canção depois, morrer de saudades...