Viajo na buléia olhando a vida alheia no chão, no grão de areia o olho desce e a mão apeia o vau da vida é fundo, o vão do vento é mundo capim desce barranco, pau tombado é banco No morro pinta a lua, pincel que dá mão cheia fico rico à tôa, a prata na bateia no morro pinta a lua, a prata brilha teia tiziu pula no mato, frango pula na peia O sol vem no terraço de uma bica vem riacho o amor tem quantos cachos? Tem uns duzentos, eu acho (Numa quitando de Luanda bate uma banda do meu coração)