Sou cabra da peste, filho do nordeste Tucuruvi eu sou! É nó na madeira, levanto poeira Sim sinhô! Cheguei cheio de esperanças Num sonho, o Eldorado promissor Trazendo na bagagem valentia, com trabalho e galhardia Buscando o meu lugar ao sol Me encantei com a beleza, me assustei com a grandeza A dura poesia enriquece o seu chão Trago o batuque do Candomblé, Padim Ciço e muito Axé (axé) Ah! São João, toda a minha fé Festeiro, minha raiz é singular Deixei a saudade de lado, vaquejada ou reisado Meus traços de cultura vou mostrar Vem provar que é bom! É bom demais! O sabor da minha terra que te satisfaz É muito bom! É bom demais! Gostoso é o tempero que mainha faz A noite vem, tantos ritmos embalam corações São lembranças que despertam emoções É o som da minha terra Moça bonita me dá um chamego Hoje eu quero é forrozear No arrasta-pé eu vou até o dia clarear Eu agradeço a Deus do céu, uai Feliz estou vivendo aqui Puxa o fole sanfoneiro, sou de fato brasileiro E o povo vai cantar