Vejo-te aí, sentada Olhando para o nada TV vivis omnipotens Com este rosto sereno que me olhas E que escondes mais minha volúpia Que consiste em matar meus verdadeiros sentimentos Revirando-se para todos os lados Enquanto bate um vento fresco em minha aurora Espero por minha melancolia Que transformas volúpia em doença, doença única Nos fins de semana, volúpia, uma melancolia Recuando e fugindo da realidade Algo percorre por minha moça, donzela, ainda que fria Donzela que com seu beijo de serpente Perdeu o seu valor único Perdeu a pureza virginal Quem julga ao mesmo tempo em que é julgado? Quem desonra ao mesmo tempo em que é desonrado? Quem ganha ao mesmo tempo em que perde? Quem ama ao mesmo tempo em que é odiado? Foi visto, tão frio Surreal Diluculum TV vivis omnipotens Pela poesia branca A dor ainda domina o corpo e o ódio, a mente Nesses tempos pouco se viu A última coisa que já senti Que não tornar-se-á paixão O amor que pensas ser libido E que de nada lhe serviu Nada existe no ponto virgem Se não há vinho Não há isso que pensas ser libido Pois não há ponto virgem nessa garota virgem Meus sentidos se misturam Ainda que por estar confuso Por pouco, por meio tempo Agora sei o que espero Porque não posso mais ser e conseguir o que quiser Viver? Há um frio