Célio Azevedo

Ponto de Fuga

Célio Azevedo


Como pode estar sozinha tamanha beleza
Vista de todas as direções
A tua beleza nua e pura que deixas sem fôlego
Meu pobre ser, mártir das indefinições
Pode ser que estejas triste ou feliz, sentes
Medo de aceitar, receio de querer
Medo de sentir a dor do saber que

Como pode estar sozinha, tamanha beleza
Olhando para um único ponto de fuga
Isso podemos mudar.
Ou já mudamos, olhe a sua volta
Podemos ir agora, e olhar para o mundo, ver o que há
Ver as pessoas caindo soltas do laço
Que as mantinham presas ao ar

No jardim se cometem pecados
Pecados de todas as formas
Mas é no inferno ou no paraíso que vemos
Como ou o que deve ser feito no mundo proibido

A vida