E quando encontro-me só, estou preso Teus olhos continuam a me olhar sem parar Assim sempre claro Deixas-me sem ar Ao acordar sinto uma dor no peito Sinto meu sangue correndo Queimando-me e te agarrando junto Procurando um lugar para sair Sinto que sei o que quero Nos teus olhos, teu espírito Girando-me de um lado para outro Não há outro meio de suportar a dor Há uma luz no fim do túnel O túnel é comprido De um lado a cruz do outro a tempestade Onde a razão já não existe Mostre-me o lado certo Pois perdi minha visão E sem a tua luz eu me apago Sem a tua voz eu me calo Contra tudo e contra todas as mentiras Que já me fizestes sonhar Contra todas as mentiras que me fez dizer Tenho instinto! Mas às vezes tenho medo do que sinto Talvez saibas que me olho no espelho Para que eu possa ver Todas as coisas jogadas pelo ralo Já me enganei, menti Sofri, amei. O tempo passou É que ainda estou vivo Os teus olhos mostram a direção Que não foi o caminho que escolhi Você fica com o resto Ou até com um pouquinho mais do que mereces ter O mundo das coisas como enxergas Tece os desafios da vida Que são como nuvens negras no inverno frio Achando que tens um ser supremo Devia achar que tens um monstro Achando que tudo é belo Você acha que está certo E que errados todos são Tirem todos daqui! Tirem todos daqui! Para que existem mártires injustos? Perdi meu pensamento, perdi meus sentidos Quando tive o pagamento das pessoas que já gostei Roubam almas, sem andar Faz mudar coisas e pessoas Formam um anticristo rico Há imaginação agora Segure a minha mão E passe-me a corda Outra vez A morte