Célia Sakamoto

O Banquete

Célia Sakamoto


Belsazar deu um banquete, convidou os seus amigos
Para festejar
Muito vinho e diversão, muito riso e alegria
No banquete que ele deu

Porém já embriagado, resolveu mexer nos vasos
Consagrados ao Senhor
Coitado, nem imaginava que estava decretando
Sua morte, o seu fim

Tragam-me os vasos de prata, aqueles de Jerusalém
Vamos animar a festa
Quero ver meus convidados, ficarem extasiados
Vamos lá, tragam-me as

Mas o Deus que é tremendo, resolveu aparecer
Porém mostrou só o dedo
Para acabar com a festa, a mensagem na parede
Começou escrever

Pesado foste na balança, o seu peso é injusto
Teu reino acabou, Belsazar levou um susto
Teve a morte decretada, pois ninguém pode mexer
Naquilo que a Deus se consagra

Pode estar na prateleira, mas é vaso consagrado
Pode estar empoeirado, mas é vaso de valor
Pode estar em terra estranha, mas ninguém ousa tocar
Nos utensílios do Senhor

Pode ser de prata ou de ouro, barro, pedra, não importa
Qual é o material daquilo que pertence a Deus
Uma coisa eu te garanto, ai daquele que tocar
Coitadinho, já morreu

Você sabia? Você é de Deus
Você sabia? Ele te consagrou
Pode estar aonde for
Você é vaso consagrado
Ninguém mexe, ninguém toca!

Mesmo escondido, desprezado
És vaso consagrado
Não é da festa do mundo
Mas do templo do meu Deus
Exclusivamente d'Ele
E ai daquele que tocou
Coitadinho, já morreu

Hei! Não toca nele, ele é vaso consagrado!
Hei! Não toca nele, ele é vaso do Senhor!
Pode ser fraco, vazio, desanimado
É vaso, é vaso, é vaso! É vaso do Senhor

Não! Não! Não toca nele, Deus o escolheu
Pra sua gloria, de unção Deus lhe encheu
Não toca nele! Este é um vaso de Deus!

Você sabia? Você é de Deus
Você sabia? Ele te consagrou
Pode estar aonde for
Você é vaso consagrado
Ninguém mexe, ninguém toca!

Mesmo escondido, desprezado
És vaso consagrado
Não é da festa do mundo
Mas do templo do meu Deus
Exclusivamente d'Ele

E aquele que tocou
Coitadinho, já morreu
E aquele que tocou
Coitadinho, já morreu!