Célia Sakamoto

Revestidos de Gloria

Célia Sakamoto


Eu vejo alguém sentado
Na porta do templo, sem formosura e
Sem cheiro de jasmim,
A sua história sem valor sem importância
Nem um abraço um ombro amigo pra chorar.
Em sua frente multidões
Ali passavam, sua presença não trazia atenção,
O seu pedido de esmolas era em vão,
Mas de repente ali passavam pedro e joão,
Dois homens de fé revestidos de glória
Tomado de uma força chamada unção,
Parando olhou pra quem lhe chamou
E logo falou.