Fado, meu vagabundo de rua Não sei que vida é a tua que andas armado em senhor Fado, tu gostas é de algazarra Dum xaile, duma guitarra, das patuscadas do amor Ser fadista, ser um fadista de raça É enfrentar a ameaça, é uma graça que Deus nos deu Ser fadista é o destino que chora Nascido na mesma hora em que o fadista nasceu Ser fadista é dar a mão á saudade Que anda a chorar p'la cidade, é ser pobre com altivez Ser fadista é destino que se perdoa Oração á fé de Lisboa, ser fadista é ser português Fado, há uma voz que te chama P'rás vielas de má fama onde o sol nunca entrou Fado, paras á porta da vida Onde uma mulher perdida p'ra não chorar, te cantou Ser fadista, ser um fadista de raça É enfrentar a ameaça, é uma graça que Deus nos deu Ser fadista é o destino que chora Nascido na mesma hora em que o fadista nasceu Ser fadista é dar a mão á saudade Que anda a chorar p'la cidade, é ser pobre com altivez Ser fadista é destino que se perdoa Oração á fé de Lisboa, ser fadista é ser português Ser fadista é dar a mão á saudade Que anda a chorar p'la cidade, é ser pobre com altivez Ser fadista é destino que se perdoa Oração á fé de Lisboa, ser fadista é ser português