Em cada mão, as marcas da escravidão, Mas na tua, liberdade; Em cada mão, punhos cerrados p'ra guerra, Mas na tua, união; Em cada mão, mímicas mentirosas, Mas na tua, a verdade; Em cada mão, o machado do preconceito, Mas na tua, igualdade; Em tantas mãos, o auxílio que é negado, Mas na tua, compaixão; Em outras mãos, dedos acusadores, Mas na tua, o perdão; Em quantas mãos, o poder opressor, Mas na tua, misericórdia; Em cada mão, o tremor do medo, Mas na tua, segurança; Em muitas mãos, o sangue inocente, Mas na tua, as marcas dos cravos, da cruz, do calvário, Do amor, salvação... Do amor... do amor... Salvação!