Eu vou fazer um forró de graça Com a turma caprichando na base do beliscão Eu quero vê o tique taque do zabumba Cavaquinho de primeira deixando pro violão Quero escutar o som do pandeiro O tinguelingue do triangulo o reco-reco e o ganzá O Sanfoneiro de cabelo assanhado E o couro todo molhado de tanto cantar E as cadeiras da morena remexendo Remexendo, remexendo quando fole caprichar Vou escrever um forró de graça Com um aviso assim dizendo "é proibido pra menor" Depois de meia noite todo mundo no escuro Dançando no chão duro até o pé rachar Eu vou levar pro forró de graça Um caminhão de cachaça pra turma se embebedar E quando o dia tiver clareando E todo mundo lamentando quando o baile terminar Quem não gostou do forró não paga Quem não gostou também nada vai pagar