Era assim O homem que me ensinava a natureza Eu ia em suas costas menino Sentia o suor quente em suas costas E uma alegria sem sentido Depois veia a mata grossa Onde a morte brincava de perigo Éramos nós dois e uma trilha no mato E a tal floresta que não era Me ensinou o nome dos pássaros E o impossível do vôo Depois veio a praia sem segredos E um poema que veio na hora Era assim: O homem me ensinava a natureza Da mulher e do que ela espera: Um homem que a proteja E pague seu amor Um homem que a maltrate E viva do seu amor Um homem simplesmente Que lhe inche a barriga E que a mulher é o demônio Disfarçado de anjo E que é preciso tomar muito cuidado Porque são belas dissimuladas Falou dos homens com são ingênuos Com suas brincadeiras de guerra De como são a massa crua E a mulher a folheada Era assim: O homem me ensinava a natureza E eu ia em suas costas menino