Cazeduardo

Frevo Arrepenteado

Cazeduardo


Peguei um verso ali, num prego pendurado
E quis ouvi-lo aqui, nas bocas de um coral
Mas a poesia desse verso era repente
E não cabia em moda de carnaval

Eu resolvi, então, pôr uma melodia
Naquele verso feito assim, metrificado
Com um apito, virou frevo, a gente sente
E agora em bloco, pelas ruas é cantado