Quem tem fome busca o pão Que parece a solução Quem tem febre, o hospital Traz a cura do trivial Tá com sede? Sai do Sol Se refresca agora e será que é o final? De tudo o que nos assola a alma Sem enxergar perspectiva Isso irrita e tira a alegria Porque na minha cabeça é tão difícil estar Cadê a paz prometida? Não aprendi a confiar E na pressa de ser feliz Coleciono cicatriz O que falta pra chegar? Nessa calma impossível de explicar E o mundo grita e suplica Sem saber que não importa o que eu faça Eu nunca vou merecer O sangue que me cobriu e mostra que é só querer A graça que me abraça e marca até o meu sofrer