Parei de ter pena de mim Olhar o mundo e ver é virtude de poucos Esse pouco que é pouco que é louco de medo do mar Já cansou de naufragar As mágoas à míngua na pinga, na rima De que vale um homem sem o seu violão? Cansei de pedir redenção Sonhar com o céu sem crer no que o mundo contava E esse jogo que eu julgo que é sina de rima de bar Fui tentando soletrar Palavras na língua, perguntas que cortam Navalha na cara careta e imoral Pulei lá do céu para o chão Caí dentro do mar e meu medo afogou E essa sina que eu julgo que pouco pra um louco no mar Já cansou de naufragar As mágoas à míngua na pinga, na rima De que vale um homem sem seu violão? De que vale um homem sem seu violão? De que vale um homem sem seu violão? De que vale um homem sem seu coração?