Caminhos que vai, vai, vai Caminhos que vem, vem, vem Em que linha do horizonte, meu olhar se embaraçou Em que caminho de fonte, a minha sede secou Em que estrada aprendeu, na poeira os meus passos Em que noite atendeu, o meu corpo o cansaço Caminhos que vai, vai, vai Caminhos que vem, vem, vem Em que partida, o meu peito se quebrou Em que curva da vida, o meu pranto com a dor se encontrou Que rumo levou a minha direção Que rio cortou com a faca a minha razão Caminhos que vai, vai, vai Caminhos que vem, vem, vem Quem deu nó, no meu fio de viagem Que o meu caroção teceu Quem bebeu, quem bebeu minha coragem Nos copos que o medo me deu Caminhos que vai, vai, vai Caminhos que vem, vem, vem