Senti no lábio meu o rócio adamantino Correr do santo altar até meu coração Jesus, pois, era Ele o pábulo divino Por mim já se fizera Infante pequenino E agora recebeu-me à Santa Comunhão Correi, ó pranto venturoso Enlevo inefável prazer! Jesus amante, carinhoso Quis a mim, pobre e vil, descer Já reclinado estou em teu divino peito Fruindo a doce paz do meigo São João Que da presença tua eu sinta todo o efeito E fique para sempre ao teu amor sujeito Assim terei segura a minha salvação Jesus, quando ocorrer da minha morte o dia Que receber-te eu possa em puro coração Ó dá-me para então fervor, santa alegria O tempo de pensar na Santa Eucaristia E adormecer-me-ei em tal contemplação!