Tom: F Intro: Gm Gm O que faz um pai arremessar um filho num vidro de um carro? C O que faz um louco ameaçar o mundo por um capricho bizarro? Bb A Gm Como se faz um tempo onde à paz é pura relíquia de antiquário? Gm Como se vive um governo sem o clientelismo ordinário? C Vivemos em torno de um lixo medieval panfletário Bb A Gm Me sinto postergado há meu tempo, não quero viver nesse aquário D Bb Hei apague a luz do corredor F Gm e feche a porta por favor porque esse mundo acabou Gm e muita gente nem ligou D Bb Hei aperte o botão do elevador F e vamos para o último andar Gm pedir perdão pelo que faltou D Por que a vida é assim? Me diga como ela é? A viver num mundo assim queria tanto um que não há D Queria então poder criar e não queria mais saber A Mas o sofrer sempre precede o eterno conhecer D O preço pra caminhar e brincar de reinventar A conceitos, gestos, cenas, belas-artes, mergulhar D O tempo é um carrasco, um traço, um passo A um carrapato preso num sapato sempre a me amolar D Por que a dor é tão ruim? No fim porque há tanta dor? A Aonde usar o velho sentimento de amar?