Evoé! Invocada! Estava em casa amufinada Sem ver a luz do dia Caiu um raio em mim Me mostrou o que eu não via Coluna curvada Amigas fura olho Coceira pelo corpo Só faltei criar piolho Pele sem viço Falta de inspiração Nem um brinco na orelha Miojo alimentação Coloquei um collant vermelho Bazuca e adaga na mão Uma faixa na cabeça Rimbaud É a inspiração Ociosa juventude De tudo pervertida Por amor e por virtude Eu quase perco a minha vida Não vem me falar água Tiro seu nome da lista Esse frevo é invocado Não é pra encher lingüiça. Cata, cata, cata, cata ,cata , Catarina Eu bem que te falei pra não bulir com estricnina Cata, cata, cata, cata, cata, Catarina Se tu não bobear vai elevar a bilirrubina Minha rima é quadrada Ah, ela tem quatro versinhos Porém tem conteúdo Não assusta passarinho Sequestrei dois Mc's (da rã!) Alimentei-os com papita Respeitem as novinhas Seus cabelo de calopsita! Se as portas se fecharam Eu pulo pela claraboiá Cago na sua piscina Eu derreto suas jóias Taquei fogo no cativeiro Corri junto a matilha Atravessei o rio nadando Fui parar em Barranquila Se aí não tem amor Aqui jazem milhões de cabaços Choram de barriga cheia E pra nós é só o bagaço Ociosa juventude Por tudo corrompida Vamos exaltar o amor Dar valor as nossas vidas! Cata, cata, cata, cata ,cata , Catarina Eu bem que te falei pra não bulir com estricnina Cata, cata, cata, cata, cata, Catarina Se tu não bobear vai elevar a bilirrubina