Já acordo frustrado Ando pelas pelas ruas, triste Um olhar vazio O corpo resiste Sempre choro no mercado, pego qualquer coisa e corro Só consigo acompanhado, eu não tenho forças Eu já tentei tanto Eu só durmo, choro, e canto Não me sinto pertencente Eu tenho medo de gente É a minha natureza, eu sempre sobro na mesa E saio das festas sem me despedir de ninguém Eu só quero estar em casa com meu bem É o que me convém, é o que me convém Fico desolado quando a noite vem E eu tô sem ninguém, sigo sem ninguém Adimitir Que eu ainda te quero Com todos os teus vacilos É tão conflituoso Meu ego acaba comigo Eu já fiz minha mente O que houve entre a gente Não pode acontecer de novo Mas eu erro, é tão frequente Eu tô definhando, todo mundo tá notando Eu não sou resiliente, não supero abandonos Eu só quero estar em casa com meu bem É o que me convém, é o que me convém Fico desolado quando a noite vem E eu tô sem ninguém, sigo sem ninguém Eu sei te tratei errado, te cobrei tantos cuidados Acho que ninguém consegue Me aturar, eu sou um fardo Não sei ser diferente, apostei tudo na gente Não fui o suficiente, mas tenho saudade e canto Eu só quero estar em casa com meu bem É o que me convém, é o que me convém Fico desolado quando a noite vem E eu tô sem ninguém, sigo sem ninguém Lembro da gente grudado Eu no chão esparramado Você sempre tão cansado E eu reclamando adoidado O que a gente fez de errado? Seguiu cada um prum lado Eu te amei tanto Eu odeio a vida