Deixou-me a flor do asfalto, abandonado Nesta ansiedade louca do desejo! Que é o sequioso amor do viciado No veneno rubro e quente do seu beijo! Recordo às seis da tarde, o aperitivo Depois, jantar, cinema, a vida ao léu À noite, ela dolente, eu emotivo E um romance de amor no arranha-céu! No apartamento, agora em abandono Vejo uma antoce que ela não quis! Só para sonhar de amor, não tenho sono E a gente nunca sabe se é feliz! Que imensa a mágoa e que tristeza em tudo E é assim, é só, sentir desolação! Meu telefone agora vive mudo E o dela sempre em comunicação!