A dor do malandro Não há quem saiba dar valor! Mas, ele quando ama de verdade Eu posso jurar e se é que é Ele desconhece a falsidade! O preto, ele despreza As alegrias da vida! E não sabendo sorrir Vive a chorar! Quando a mulher é fingida Mas, mesmo assim, o malandro Às vezes, é desprezado! E a mulher, sem razão Ainda diz que o coitado é que Não tem coração! E relembrando o passado Chora sentindo saudade! Elas assim, vão zombando E não há sinceridade na dor Que sente o malandro