Espero, desespero Me iludo, desiludo Transformo quanpo pego-me A pensar no que restou Mentiras, e verdades se misturam Errado, certo, amor, ódio Prazer, tédio, e terror Pressinto alguma coisa, de repente nada sinto Nada vejo no silêncio do ar Não sei o que eu quero É isso que venero Pois nunca sei se devo, se devo mesmo parar Futuro próximo ao passado Quando olho pra um outro lado E um sábio nunca sabe o que quer Se olho por olhos vendados Figuras de um filme qualquer E tudo cai de acordo com programação qualquer Os sonhos transparecem, Meninos enlouquecem, Fadas envoltas em véu quando antes amanhece Certeza que floresce se floresce Quando olho pra um outro lado E um sábio nunca sabe o que quer Se olho por olhos vendados Figuras de um filme qualquer E tudo cai de acordo com programação qualquer Anjos negros que despencam do céu Anjos negros que despencam do céu Anjos negros que despencam do céu