Cassius Clay

Anjos Negros

Cassius Clay


Espero, desespero
Me iludo, desiludo
Transformo quanpo pego-me
A pensar no que restou
Mentiras, e verdades se misturam

Errado, certo, amor, ódio
Prazer, tédio, e terror
Pressinto alguma coisa, de repente nada sinto
Nada vejo no silêncio do ar

Não sei o que eu quero
É isso que venero
Pois nunca sei se devo, se devo mesmo parar
Futuro próximo ao passado

Quando olho pra um outro lado
E um sábio nunca sabe o que quer
Se olho por olhos vendados
Figuras de um filme qualquer
E tudo cai de acordo com programação qualquer

Os sonhos transparecem,
Meninos enlouquecem,
Fadas envoltas em véu quando antes amanhece
Certeza que floresce se floresce

Quando olho pra um outro lado
E um sábio nunca sabe o que quer
Se olho por olhos vendados
Figuras de um filme qualquer
E tudo cai de acordo com programação qualquer

Anjos negros que despencam do céu
Anjos negros que despencam do céu
Anjos negros que despencam do céu