Meu verso, cru e lonqueado Mostrando os olhos do campo Com carinho e ternurismo Enforquilhando meu canto Pra um taura rumando as trança Junto à paleta da oveira Orientando as abichada Nessas tocas de fronteira Um taita escorando o golpe No meu lado passo a passo Um parceiro que abre a gaita Como quem estende um laço Qual perfil de paleteada Lado a lado num compasso Dando a certeza no rumo E na confiança do teu braço Nestas voltas donde cruzo Tenho um amigo, um irmão Que na vida temporona Jamais me nega o tirão Apoiado na confiança Merece todo o respeito Apresilhado na alma E aquerenciado no peito